Conheça o Programa Ser Mulher, destaque no apoio à mulheres vítimas de violência
A Diretoria de Gestão Ambiental e Social do Grupo Ser Educacional trabalha ativamente no desenvolvimento de uma agenda para discussão e implementação de ações, com foco especial em temas como diversidade, direitos humanos e inclusão. Esse empenho traduz-se em iniciativas voltadas para pessoas com deficiência, pessoas em privação de liberdade, pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, dentre outros. Entre tantas atividades realizadas, destaca-se o Programa Ser Mulher, que tem o objetivo de contribuir com a prevenção e o enfrentamento da violência contra as mulheres, através de ações de formação profissional, de sensibilização e de fortalecimento psicossocial. O projeto é uma inciativa do grupo Ser Educacional em parceria com o Instituto Maria da Penha e Grupo Mulheres do Brasil.
Criado em agosto de 2023, o Ser Mulher tem sua atuação pautada em diferentes eixos de apoio. O primeiro, e um dos mais destacados, é a capacitação profissional. O grupo Ser Educacional disponibiliza bolsas de graduação EAD e cursos livres sobre a temática para as mulheres vítimas de violência. Além disso, iniciativas voltadas para a conscientização estão sempre presentes na programação de ações. As diversas Clínicas-Escola do grupo dão apoio psicológico para as usuárias do projeto, e os Núcleos de Práticas Jurídicas fornecem instruções sobre possíveis medidas legais a serem tomadas.
Em novembro do ano passado, a UNINASSAU – uma das diversas universidades que compõem o grupo Ser – realizou o primeiro Seminário Internacional sobre Cidadania e Direitos Humanos para as Mulheres. Um evento que contou com a presença de inúmeros convidados, entre eles Maria da Penha, símbolo de resistência no país. A ocasião ficou marcada pelo bom nível esclarecedor sobre as problemáticas do cenário de agressão, abuso e violência no Brasil.
Lançamento do Programa Ser Mulher em São Luís, capital maranhense, reuniu a comunidade acadêmica
Protocolo Violeta
O Protocolo Violeta, lei municipal de Recife, previne e combate a violência e o assédio sexual e promove a inclusão de pessoas em situação de violência em espaços públicos, especialmente em estabelecimentos comerciais como bares, restaurantes, hotéis, motéis, e academias. O princípio do Protocolo é prestar atenção às pessoas em situação de violência, além de respeitar as suas decisões, repreender o comportamento do agressor e distanciá-lo das vítimas. Garantir a privacidade e a presunção de inocência às pessoas em situação de violência também estão entre os objetivos do Protocolo.
Pioneiro nas ações afirmativas dentro deste contexto, o grupo Ser Educacional, mediante a UNINASSAU, lançou uma capacitação gratuita sobre o Protocolo Violeta. Iniciada no último dia 15, a qualificação é composta por quatro módulos que englobarão o combate à violência e à importunação sexual, aparato jurídico legal, tipos de violência (gênero, raça e classe) e protocolos de intervenção. Ao término dos módulos, os participantes receberão um certificado de conclusão.
“Precisamos treinar, orientar e conscientizar aqueles que lidam diariamente com o público. O Carnaval está chegando e esse é um conteúdo importante de ser amplamente difundido para podermos ter uma convivência muito mais tranquila e segura para todos”, ressalta Sérgio Murilo Junior, diretor de Governança Social do grupo Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU.
Programa Ser Mulher é destaque na mídia
Três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica, de acordo com a 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, feita pelo Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV).
O levantamento aponta que três a cada dez brasileiras já sofreram violência doméstica provocada por homens. E quanto menor a renda, maior a chance de a mulher sofrer violência doméstica, diz o estudo. Mais de 25,4 milhões de brasileiras já sofreram violência doméstica provocada por homem em algum momento da vida. Desse total, 22% declararam que algum desses episódios de violência ocorreu nos últimos 12 meses. As informações são da Agência Senado.
Impedir a violência contra as mulheres é uma necessidade imperativa para construir uma sociedade justa e igualitária. A violência de gênero não apenas prejudica as vítimas individualmente, mas também perpetua desigualdades estruturais. Ao combater esse problema, promovemos a dignidade, a segurança e o respeito para todas as mulheres. Criar políticas eficazes e apoio à vítima são cruciais para criar um ambiente onde todas as mulheres possam viver livremente, sem o medo da violência.
Movimento Banco Vermelho
Com origem na Itália em 2016, o Movimento Banco Vermelho é um manifesto internacional de conscientização e combate ao feminicídio e à violência contra a mulher. Com o tempo, se expandiu globalmente e teve adesão em vários países. O projeto consiste em instalar bancos vermelhos em locais estratégicos, com o objetivo de gerar reflexão. A iniciativa apela à sociedade para que novas medidas sejam tomadas para ajudar as mulheres e propõe quebrar o ciclo de violações históricas dos direitos femininos, perpetuadas em séculos de dominação e abuso.
O grupo Ser Educacional também aderiu ao movimento, em mais um projeto dentro do Programa Ser Mulher. Cada banco tem uma mensagem diferente sobre o tema, incentivando a população a sentar, refletir, levantar e agir. Cada unidade possui, também, um QR Code, que leva ao Instagram do Movimento, com informações sobre o projeto, canais de ajuda às vítimas, de denúncias, e os apoiadores da iniciativa.