10/10/24

Impactos do cigarro eletrônico na saúde é tema de mesa-redonda

Durante a programação do segundo dia do I Congresso Brasileiro de Medicina, realizado pela UNINASSAU Recife, campus Boa Viagem, foram abordadas diversas temáticas, como hanseníase, reabilitação do ombro, anticoncepcional na adolescência, saúde sustentável, entre outras. Um dos momentos de destaque foi a mesa-redonda “Cigarro eletrônico: da desinformação ao dano cardiopulmonar”, com o pesquisador Paulo Faltay, o cardiologista Brivaldo Markman Filho e a médica pneumologista Liana Macedo Farsoun.

Os participantes tiveram a oportunidade de saber mais sobre acometimento hormonal, epidemiologia, uso de cigarro eletrônico e a questão da desinformação em relação ao uso desses dispositivos. O momento teve início com a médica Liana reforçando que o tabagismo é considerado uma doença. “Ela é classificada no C10, grupo de transtornos de doenças mentais e comportamentais, por conta do uso e da presença de substâncias psicológicas”.

Sobre os cigarros eletrônicos, Farsoun explicou que são considerados de uso epidêmico. “Ocorre no mundo todo, não somente no nosso país. É uma doença transmitida por meio de publicidade e propaganda. Além disso, é uma porta de entrada para cigarros convencionais, assim como outras substâncias (álcool e cannabis”. No Brasil, é proibida sua comercialização, importação e propaganda.

Já o cardiologista Brivaldo explicou um pouco do surgimento do cigarro eletrônico. “Ele começou na China, no início dos anos 2000. Foi um farmacêutico que inventou o cigarro eletrônico. O produto chegou nos Estados Unidos, oficialmente, em 2007. E só foi realmente considerado tabaco três anos depois”.

Por último, o pesquisador Paulo Faltay trouxe à tona a questão da desinformação e dividiu esse problema em dois grupos. Seu objetivo foi mostrar que a indústria do tabaco se aproveita dessas situações.

“Existem as informações falsas, mas que não foram criadas com a intenção de prejudicar. Você escutou alguma coisa, repassou, mas é uma mentira. Porém, não fez por mal, não queria enganar alguém. Por outro lado, tem as maliciosas, que são usadas para impor prejuízo a uma pessoa, organização ou país”.

O I Congresso Brasileiro de Medicina termina na quinta-feira (10), no Mar Hotel Recife. Outros assuntos que serão abordados são uso da cannabis para fins medicinais, quando suspeitar de uma doença genética, inovação em medicina nuclear, entre outros.

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