Em um artigo publicado pela revista Oxford Open Climate Change, o cientista americano James Hansen alertou a comunidade científica para o fato de que a Terra está aquecendo em um ritmo mais rápido do que havia sido previsto anteriormente. Hansen é considerado pioneiro na luta contra o aquecimento global, alertando para o fenômeno desde a década de 1980. O cientista, ao lado de outros estudiosos, revela no artigo que o planeta está nos primeiros estádios de uma “emergência climática”.

O estudo foi divulgado em meio a uma série de preocupações sobre o aumento da temperatura no mundo, que está próximo de se tornar 1,5°C mais quente do que a era pré-industrial, que terminou em meados do século XIX. Falar em um aumento de 1,5°C é particularmente alarmante porque os cientistas consideram um ponto praticamente irreversível do processo de aquecimento global, aumentando consideravelmente a frequência de calor extremo, inundações, secas, incêndios florestais, dentre outros fenômenos. Esse limite foi traçado no Acordo de Paris, em 2015, no encerramento da COP21, e foi assinado por 195 países visando mitigar os danos da crise climática.

Os gases de efeito estufa são grandes vilões do aquecimento global, e a sua emissão crescente é um problema difícil de ser superado. Segundo a ONU, o setor energético é responsável pela emissão de 75% desses gases. Por isso, acredita-se que um dos caminhos mais eficazes no combate aos gases nocivos ao clima no planeta é é o investimento em energia renovável. A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) enfatiza que, até 2050, o setor de energia renovável poderá empregar 43 milhões de pessoas.

Por isso, o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, enfatiza a importância de as empresas integrarem o ESG em seus modelos de gestão.

“O ESG não deve ser interpretado apenas como algo que uma corporação deve fazer para estar de acordo com um requisito de negócios, mas, sim, como uma janela para novas possibilidades e um estímulo para a melhoria contínua. As empresas que aproveitam essas oportunidades são, sem dúvidas, detentoras de bons resultados, ‘mais verdes’ e geradoras de oportunidades”, afirma.

Diante deste cenário, o Ser Educacional reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, ao inaugurar, em 2022, uma usina fotovoltaica em Caruaru, agreste de Pernambuco. O parque solar está instalado no complexo da UNINASSAU na cidade e vai fornecer energia limpa e renovável para todas as unidades mantidas pelo Grupo no Estado.

Usina fotovoltaica na UNINASSAU Caruaru (Foto: Reprodução)

Pensando na redução de custos com energia elétrica e na sustentabilidade, o Grupo investiu cerca de R$ 4,5 milhões nas Instalações. A usina utiliza diversas placas fotovoltaicas para transformar a luz do sol em eletricidade e enviá-la a outros locais por meio de linhas de distribuição.

“Com muita satisfação, inauguramos o nosso primeiro parque solar, em Pernambuco. O investimento realizado na usina é uma continuidade da nossa política de crescimento sustentável”, destaca o CEO do grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz. “Estamos estudando, ainda, a possibilidade de ampliar este projeto, construindo outros parques em Barreiras (BA) e Juazeiro do Norte (CE), potencializando os benefícios que complexos como esse oferecem”, complementa.

A expectativa é de produção de 2,3 GWh de energia 100% renovável ao ano. A usina vai alimentar todas as unidades de baixa tensão do grupo Ser Educacional localizadas em Pernambuco, além de algumas de alta tensão que ainda não estão no Mercado Livre de Energia. A economia será de 88% e é esperado retorno em menos de três anos.

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